sábado, 28 de março de 2009

Defesa alega legítima defesa no caso do ex-jogador Janken

A delegada do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Flávia Maria Rocha Rollo, afirmou nesta sexta-feira (27) que “pode ser considerado um crime passional” o assassinato de Ana Cláudia Silva e Melo, de 18 anos, pelo ex-jogador Janken Ferraz Evangelista, de 28 anos. O crime ocorreu na noite de domingo (22) na Zona Sul de São Paulo. Ela, porém, evitou falar em legitima defesa, tese que é apresentada pelo advogado de Janken. “Ele disse que foi para se defender e que em momento algum teria premeditado o crime. Mas é ele quem esta dizendo”, ressaltou.
Em seu depoimento à delegada, que se estendeu pela madrugada desta sexta-feira, Janken disse que os dois eram muito ciumentos e que as trocas de agressões eram rotineiras. Depois da separação, há seis meses, Janken chegou a criar um perfil falso no site de relacionamento Orkut, utilizando o nome Rafael, para se aproximar da ex-namorada e, assim, comprovar que ela o traía.
“Depois de três dias trocando mensagens, eles fizeram sexo pela internet (virtual)”, contou a delegada, sobre o que lhe teria sido relatado pelo ex-jogador. Em seguida, ele teria revelado sua verdadeira identidade para Ana Cláudia, tentando demonstrar, assim, que ele vinha sendo seguidamente traído.

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